PROJETOS & estudos

Aqui estão alguns projetos e estudos em diversas fases de desenvolvimento. Alguns ainda necessitam muito tempo debruçado sobre o tema, outros já estão em fase final e aguardam que sejam materializados através de financiamento privado ou através de editais ou Leis de Incentivo Fiscal.

Projetos & Estudos

Aqui estão alguns projetos e estudos em diversas fases de desenvolvimento. Alguns ainda necessitam muito tempo debruçado sobre o tema, outros já estão em fase final e aguardam que sejam materializados através de financiamento privado ou através de editais ou Leis de Incentivo Fiscal.
SERTÃO DE ENCOURADOS
Emídio Bastos - Expedições / Workshops / Fotografia / Produção Cultural

“SERTÃO DE ENCOURADOS” é um projeto que nasce em 2012 e pretende fazer uma cartografia documental e poética do território e povo que mantém a prática de uso dessa indumentária no sertão baiano.
Gibão, jaleco, peitoral, chapéu luva e perneira são partes que compõem a armadura do “caba”. O couro das vestes é o que melhor representa, de maneira simbólica, a força do sertanejo e relembra as armaduras de cavaleiros medievais. Essa indumentária protege o vaqueiro quando enfrenta a vegetação da caatinga na lida do gado.
“Pode mandar, facheiro, xique-xique, mandacaru e galhada de pau-de-rato que tenho medo, não. Enfrento tudo pelas venta!” Dizem os vaqueiros quando arguidos sobre os perigos da pega-de-boi.
Tradicionalmente o sertanejo baiano conseguiu sobreviver na caatinga por conta da “criação”. Isso possibilitou a ocupação de territórios do interior do Brasil e sua expansão a partir do século XVII, durante o ciclo do gado.
Conforme Lei 12.870, de 15 de outubro de 2013, o ofício de vaqueiro tornou-se profissão. A prática dos “ENCOURADOS” possui status de patrimônio cultural em alguns estados do nordeste do Brasil.
O projeto “ENCOURADOS” continua em pesquisa e deve culminar em um fotolivro e exposição fotográfica.

Emídio Bastos - Expedições / Workshops / Fotografia / Produção Cultural

“SERTÃO DE ENCOURADOS” é um projeto que nasce em 2012 e pretende fazer uma cartografia documental e poética do território e povo que mantém a prática de uso dessa indumentária no sertão baiano.
Gibão, jaleco, peitoral, chapéu luva e perneira são partes que compõem a armadura do “caba”. O couro das vestes é o que melhor representa, de maneira simbólica, a força do sertanejo e relembra as armaduras de cavaleiros medievais. Essa indumentária protege o vaqueiro quando enfrenta a vegetação da caatinga na lida do gado.
“Pode mandar, facheiro, xique-xique, mandacaru e galhada de pau-de-rato que tenho medo, não. Enfrento tudo pelas venta!” Dizem os vaqueiros quando arguidos sobre os perigos da pega-de-boi.
Tradicionalmente o sertanejo baiano conseguiu sobreviver na caatinga por conta da “criação”. Isso possibilitou a ocupação de territórios do interior do Brasil e sua expansão a partir do século XVII, durante o ciclo do gado.
Conforme Lei 12.870, de 15 de outubro de 2013, o ofício de vaqueiro tornou-se profissão. A prática dos “ENCOURADOS” possui status de patrimônio cultural em alguns estados do nordeste do Brasil.
O projeto “ENCOURADOS” continua em pesquisa e deve culminar em um fotolivro e exposição fotográfica.

PESCANDI
Emídio Bastos - Expedições / Workshops / Fotografia / Produção Cultural

O ensaio Pescandi é o mergulho da luz entre os meios líquido, sólido e gasoso.

Investiga a poética singular das imagens de atividades lúdicas ou profissionais realizadas à beira mar como pescarias e saltos sempre capturadas utilizando caixa estanque.
Fotografar, dominando a máquina, como Vilém Flusser, buscando distorções e efeitos da refração da luz durante a mudança de meio.

Assim, em algumas delas, vemos corpos transmutados em espectros, tornando a captura única. Em outras, a singularidade é o instante da captura.

Corpos projetados no ar, em pleno voo, trazem à memória sonhos e infância. Pescadores de xaréu na Praia da Boca do Rio ou a espera da maré cheia para saltar nas águas do Humaitá.

Emídio Bastos - Expedições / Workshops / Fotografia / Produção Cultural

O ensaio Pescandi é o mergulho da luz entre os meios líquido, sólido e gasoso.

Investiga a poética singular das imagens de atividades lúdicas ou profissionais realizadas à beira mar como pescarias e saltos sempre capturadas utilizando caixa estanque.
Fotografar, dominando a máquina, como Vilém Flusser, buscando distorções e efeitos da refração da luz durante a mudança de meio.

Assim, em algumas delas, vemos corpos transmutados em espectros, tornando a captura única. Em outras, a singularidade é o instante da captura.

Corpos projetados no ar, em pleno voo, trazem à memória sonhos e infância. Pescadores de xaréu na Praia da Boca do Rio ou a espera da maré cheia para saltar nas águas do Humaitá.

DIVERSA FÉ
Emídio Bastos - Expedições / Workshops / Fotografia / Produção Cultural

O projeto DIVERSA FÉ é a resposta imagética a questionamentos sobre a exacerbada fé do sertanejo.
Numa viagem a Juazeiro, em 2001, ouvi falar sobre atividades de grupos de Penitentes, Alimentadores de Alma e manifestações que ocorrem durante o período da quaresma, mas até 2011 eram apenas fotos realizadas sem um objetivo de pesquisa. Em 2012 iniciei a pesquisa incluindo as romarias e desde então vários anos e viagens se passam.
Em 2013 a pesquisa tomou o nome atual e foi ampliada e voltando-se também para religiões de matrizes africanas, cujos terreiros localizados no sertão baiano vão saldar Yemanjá, dia 2 de fevereiro na Praia do Rio Vermelho, em Salvador.
Em 2015 ampliou-se para etnias de povos originários e comunidades tradicionais do sertão baiano, que tem rito próprio para vivenciar sua religiosidade.
Fico animado ao ver que o material reunido nesse projeto de investigação poética e visual sobre essa manifestação cultural da religiosidade do sertanejo, já é suficiente para ser transformado em fotolivro e exposição.

Emídio Bastos - Expedições / Workshops / Fotografia / Produção Cultural

O projeto DIVERSA FÉ é a resposta imagética a questionamentos sobre a exacerbada fé do sertanejo.
Numa viagem a Juazeiro, em 2001, ouvi falar sobre atividades de grupos de Penitentes, Alimentadores de Alma e manifestações que ocorrem durante o período da quaresma, mas até 2011 eram apenas fotos realizadas sem um objetivo de pesquisa. Em 2012 iniciei a pesquisa incluindo as romarias e desde então vários anos e viagens se passam.
Em 2013 a pesquisa tomou o nome atual e foi ampliada e voltando-se também para religiões de matrizes africanas, cujos terreiros localizados no sertão baiano vão saldar Yemanjá, dia 2 de fevereiro na Praia do Rio Vermelho, em Salvador.
Em 2015 ampliou-se para etnias de povos originários e comunidades tradicionais do sertão baiano, que tem rito próprio para vivenciar sua religiosidade.
Fico animado ao ver que o material reunido nesse projeto de investigação poética e visual sobre essa manifestação cultural da religiosidade do sertanejo, já é suficiente para ser transformado em fotolivro e exposição.

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